Alison E Peter Smithson
Alison e Peter Smithson se alinham com o pressuposto moderno, e seus conjuntos habitacionais propostos e construídos traziam junto consigo uma reflexão sobre a cidade. Consideravam a definição da Carta de Atenas muito simplista, queriam algo que melhor expressasse a complexidade da vida urbana.
Os temas lançados giravam sobre mobilidade, identidade individual e coletiva e estratégias para crescimento e mudança. Sua arquitetura é uma reação contra a psicologia do “melhor possível” e contra o estilo pitoresco que estava presente na arquitetura inglesa desde o período labourista. Para os Smithsons o Novo Brutalismo (estabelece de uma forma extremamente natural uma unidade entre a forma construída e os homens que a utilizam) aspirava objetivos em relação à realidade, objetivos culturais de uma sociedade, técnicas e necessidades tentando entender a sociedade da produção em massa.
No contexto da década de 50 e 60 a arquitetura dos Smithsons se destaca especialmente na relação que estes arquitetos tentam estabelecer entre o individuo e o ambiente que o cerca. Era primordial uma inter-relação entre as escalas: Casa, rua, bairro e cidade. A base do trabalho dos Smithsons era a observação e a reflexão sobre o mundo como experiência sobre os rituais de uso e as diferenças culturais da população. Propuseram uma sociedade organizada em clusters – agrupamentos – um novo modo de vida. Onde a cidade existentese conectaria sob a nova cidade. Organizado em níveis compostos por habitação, pensavam que isto resolveria o problema do “inchamento” populacional.
Tiveram extensa produção teórica e poucos projetos construídos. O projeto para a Catedral de Conventry (1951), Golden Lane (1961) e para a Universidade de Sheffield (1953), não foram construídos, mas os consolidaram como os mais polêmicos arquitetos britânicos da época. Suas obras escritas tiveram uma grande contribuição para o Movimento Moderno e a arquitetura como um todo. Tinham