Aline De Araujo Athayde Leite
Não há história de direitos sem luta de classe trabalhadora no capiltalismo .históricamente ,os trabalhadores se viram cotidianamente desafiados a lutarem por direitos,condições de trabalho e de vida .desde de 2008 os países capitalistas enfrentam uma crise de proporções comparáveis á crise de 1929 e cujas conseqüências ainda não são totalmente conhecidas .
Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que ,no Brasil ,a crise chegou a forma de “marolinha”,o que significa dize que seus efeitos não seriam devastadores como ocorreu em outras partes do mundo,já temos elementos suficientes para atestar que tal afirmação foi,no mínimo,descontextualizada e desprovida de anteparo na realidade.tais medidas ,contudo ,têm um efeito amargo para as políticas sociais e não imuniza o Brasil,considerando que se trata de uma crise estrutural do capitalismo ,conforme as análises fundadas na teoria critica de tradição marxista.seus efeitos são deletérios,não apenas para as políticas sociais,mas para o próprio desenvolvimento do capitalismo .com base na perspectiva marxista defendemos que esta é mais uma crise do capital ,provocada pela ampliação da acumulação do capitalismo ,trata-se ,portanto ,de uma crise estrutural do capitalismo na sua permanente busca por superlucros. Desde sua origem ,o capitalismo passou por crises estruturais e as medidas para seu enfrentamento (ou minimização) se diferenciaram em função de alguns elementos,como:grau de desenvolvimento do capitalismo,forma de organização das classes sociais e formas de constituição e desenvolvimento do estado em dado momento histórico (Behring eBoschetti,2009) .as respostas governamentais ás crises são diferenciadas mas a natureza da crise ,do ponto de vista da organização da economia e das relações sociais,caracteriza-se como uma crise de superprodução determinada pelo processo incessante de busca de super lucros e super acumulação essa condição estrutural de