Alimentos

1. INTRODUÇÃO
Os alimentos podem ser causadores de doenças, dependendo da quantidade e dos tipos de microorganismos neles presentes. Sendo assim, é preciso orientar os manipuladores sobre cuidados na aquisição, acondicionamento, manipulação, conservação e exposição à venda dos alimentos, bem como a estrutura física do local de manipulação para que a qualidade sanitária do alimento não esteja em risco pelos perigos químicos, físicos e biológicos. Desta forma, as Boas Práticas de Manipulação são regras que, quando praticadas, ajudam a evitar ou reduzir os perigos ou contaminações de alimentos. (Muller, 2011)
A necessidade de implementar um Código de Boas Práticas de Higienização é que a maioria das toxinfecções alimentares tem a sua origem em superfícies, utensílios de cozinha, mãos contaminadas e na contaminação cruzada, em particular de alimentos já cozinhados e prontos para consumo de alimentos crus. (Silva, 2007)
As pessoas de alguma forma contactam com os alimentos nas diversas frases da sua produção, são portadores de microorganismos que podem contaminar os alimentos e provocar doenças a quem os consome. Os microorganismos estão presentes, vivem e desenvolvem-se em diversas partes do corpo (cabelo, nariz, boca, garganta, intestino, pele, mãos e unhas) e mesmo que a pessoa apresente um estado de saúde normal, sem sintomas de qualquer doença, existem sempre no seu corpo microorganismos que se forem ingeridos podem provocar doenças. Os manipuladores de alimentos devem entender a higiene como uma forma de proteger a sua saúde e a dos consumidores, assim como os comportamentos adaptados durante a manipulação, pois é um dos principais veículos de contaminação de alimentos. (Silva, 2007)

1.1 Conceito de Boas Práticas de Manipulação
As Boas Práticas de Manipulação de Alimentos são as práticas de organização e higiene utilizadas em todos os países do mundo, necessárias para garantir a produção de alimentos seguros. (Silva et al., 2010)
A produção de