Alimentos transgênicos
Existem muitas dúvidas sobre a utilização de organismos transgénicos Fig. 2 - Existem muitas dúvidas sobre a utilização de organismos transgénicos na alimentação Os organismos que mediante técnicas de engenharia genética contenham material genético de outros organismos, chamam-se transgénicos. As plantas transgénicas são vegetais que contém um ou mais genes introduzidos. Esta introdução de genes é feita por uma técnica de transformação genética que permite que um ou mais genes (transgenes) sejam isolados bioquimicamente e inseridos numa célula. Esta célula multiplica-se e dá origem a outra planta, que possui cópias exatas destes genes. Os genes introduzidos não são da mesma planta, podem ser de uma planta diferente, de uma bactéria ou até mesmo de um animal. O milho transgénico que produz o seu próprio insecticida contém um gene proveniente de uma bactéria. As plantas transgénicas também são chamadas organismos geneticamente modificados ou OGN. A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na Natureza. No cruzamento natural das plantas, o pólen contido nas flores, é trocado através do ar, de insetos e de morcegos. No cruzamento para aperfeiçoamento genético, o pólen é trocado pelo cientista, afim de obter uma planta com as características que ele deseja (por exemplo, resistência a doenças, maior produtividade ou tolerância ao frio, ao calor ou à seca.
Esta técnica é realizada em laboratório. Os alimentos transgénicos são produtos da biotecnologia, que é uma ciência que, em termos gerais desenvolve produtos por meio de processos biológicos, como por exemplo a alteração genética de espécies através da tecnologia do ADN recombinante. Esta alteração ocorre entre espécies diferentes presentes na natureza e com o objectivo de melhorar as características do organismo em estudo. Assim, um tomate concebido para se manter