INTRODUÇÃO Os primeiros alimentos com algum tipo de modificação para aumentar seu valor nutritivo, especialmente com sais minerais, aparecem na década de 1920. Durante as décadas seguintes houve um grande desenvolvimento da tecnologia de alimentos em diversos aspectos como desenvolvimento de novos ingredientes, embalagens, equipamentos e processos. Após esse período de desenvolvimento uma nova preocupação, especialmente após os anos da década de 1970 e 1980, foi com o desenvolvimento de características que além da segurança alimentar e aspectos nutricionais pudessem oferecer um beneficio adicional ao consumidor (Ferrari, 2001). Até recentemente a expressão "alimentos funcionais" estava restrita ao circulo de iniciados no assunto, em especialmente profissionais das áreas de saúde e nutrição. No inicio da década passada, o tema migrou dos laboratórios e congressos científicos para a mídia e, em pouco tempo, a discussão sobre alimentos funcionais e metraceuticos ganhou espaço junto à sociedade. O fenômeno não é isolado e nem aconteceu por casualidade. Ele esta inserido numa profunda mudança de hábitos e costumes, um revolução social que mudou os eixos de poder ao longo dos últimos 20 anos (Soares, 2002). Alimento funcional é definido pela Secretaria de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, como sendo: "aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser segura para consumo sem supervisão médica" ((Souza et al. 2003)). Nos dias de hoje, hábitos de vida como fumo ingestão de bebidas alcoólicas, sedentarismo, alimentação inadequada são fatores desencadeadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer, entre outras, A importância de ter uma alimentação saudável e balanceada é garantir a ingestão dos alimentos funcionais para auxiliar o organismo a manter-se saudável