alimentos alternativos para monogastricos-revisão bibliografica
MEDICINA VETERINÁRIA
NUTRIÇÃO DE NÃO RUMINANTES
ALIMENTOS ALTERNATIVOS
Revisão bibliografica
2014
Tamirys Sena
ALIMENTOS ALTERNATIVOS
Trabalho submetido à disciplina de Nutrição de Não Ruminantes como complemento da Nota de N2
INTRODUÇÃO
No sistema de produção dos animais o gasto com a alimentação equivale à aproximadamente 70% do custo total, fato que tem levado produtores e técnicos a buscarem medidas alternativas no sentido se de reduzir estes custos, visto que as oscilações ocorridas nos preços dos principais insumos utilizados na nutrição destes animais (milho e soja) têm conduzido o setor a vivenciar fortes crises de natureza econômica, principalmente os criadores da região Nordeste do Brasil, tendo em vista que estes cereais são largamente utilizados na alimentação humana e aliando as produções limitadas em anos de seca (HOLANDA, 2002).
Assim, os procedimentos para redução dos custos das rações devem ser voltados para a redução do milho ou do farelo de soja por alimentos alternativos, energéticos ou proteicos, que estejam disponíveis a preços compensadores, JOHNSEN (1981), como também para o preparo de rações de baixo custo e alto valor nutricional para aves, bovinos, ovinos, suínos, peixes e outros animais domésticos (JOHNSEN & SKREDE, 1981).
O milho e a soja são os principais componentes energéticos e proteicos das rações, e por se tratar de culturas sazonais, tem-se como principal reflexo no processo produtivo, a elevação nos preços, principalmente nas épocas de entressafra, causando instabilidade na produção além de ser uma fonte barata de carboidratos e ser uma cultura cosmopolita, o milho também é empregado na indústria de óleos, farinhas, bebidas, plásticos, entre outros. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB (2011).
Os nutricionistas, dentro de certos limites, reconhecem, que as exigências