alimentação na história do homem
A alimentação do homem se adaptou as suas necessidades, passando por várias mudanças ao longo dos anos, se tornando, além de um fator essencial para nosso organismo tanto quanto a respiração, um elemento constitutivo da identidade humana, tendo significados tantos culturais quanto religiosos, históricos, econômicos e sociais.
A história da alimentação surge com os homens. Os primeiros hominídeos tinham uma alimentação essencialmente vegetal, consumindo muitos grãos, folhas e frutas por causa da exploração de apenas pequenos territórios, especialmente após adquirirem o conhecimento de domesticação de algumas plantas. Com o domínio do fogo e o desenvolvimento da caça, eles passaram a ter um hábito nutricional diferenciado, aumentando, principalmente, o consumo de carne.
Nas primeiras civilizações, o comer estava diretamente ligado à religião, sendo feitos rituais onde ofereciam alimentos aos deuses. Mas em relação aos alimentos consumidos, os cereais tiveram bastante importância porque com o desenvolvimento da agricultura houve um grande cultivo e consumo do mesmo, que servia de ingrediente para a produção de pães, biscoitos, bolos e cerveja. Houve também o desenvolvimento da criação de carne para corte: bovinos, ovinos, caprinos e suínos, o que diminui a quantidade de carne proveniente da caça. O mundo clássico atribuiu a dimensão coletiva da refeição. Para os gregos e romanos o ato de comer, para o homem civilizado, não servia apenas para sentar à mesa e saciar a fome, mas também para ter um momento de socialização. A predominância do pão na alimentação dos gregos e romanos é decorrente da ciência dietética, para eles o pão tem altos valores nutricionais e é símbolo da civilização, porque demonstrava a dedicação à agricultura, mostrando também a capacidade de fabricar seu próprio alimento. Acrescentado o vinho e o óleo as suas refeições juntamente com o pão, os que não consumiam esses alimentos eram considerados