Alice
O autor é coordenador do Centro de Memória do Instituto do Cérebro da PUCRS.
O texto lida com forma de estruturação memória e com todo o processo pelo qual ela é construída, sendo descrita desde sua aquisição, a sua forma de conservação e evocação.
Inicialmente, o autor destaca que para memorizar algo é necessário aprender sobre o mesmo, para assim, se tornar capaz de construir a memória.
A partir de então, trazendo para a prática docente, o autor aborda que a memória do aluno deve ser construída a partir do momento em que o mesmo passa a sentir gosto por aquilo que está aprendendo, sendo então tarefa do professor despertar no aluno o interesse para aprendizagem.
O autor destaca que para que essa aprendizagem seja eficaz, é importante que o professor informe ao aluno a importância do conteúdo ensinado para o cotidiano do aluno, de modo a fazê-lo perceber a sua aplicabilidade. Além disso, destaca a ansiedade como forma de incentivo a aprendizagem e a importância de criar uma ansiedade benigna no aluno.
Desse modo, informa que aquilo que será memorizado ou não pelo aluno, será classificado de acordo com o nível de importância que o mesmo atribuiu ao que foi aprendido.
Sendo assim, distingue as memórias como sendo memória de trabalho - uma memória rápida, que, porém acrescenta informações para as seguintes - e as memórias de curta ou longa duração, tendo cada qual a responsabilidade pela forma de conservação do que foi aprendido.
Por último, o autor trata da evocação como sendo um processo dependente de várias estruturas cerebrais e que muitas vezes é inibido pela repressão, pela ansiedade extrema e pelo estresse, gerando consequências possivelmente desagradáveis.
O texto trás uma abordagem do processo de aprendizagem constituído através da memorização, destacando importantes pontos de atuação dos professores para um melhor desempenho,