Alice no País das Maravilhas
"Você ficou completamente maluco, mas vou te contar um segredo: todas as melhores pessoas também são." Alice
Em uma primeira vista, o clássico livro de Lewis Carrol parece perfeito para ser adaptado pelo diretor Tim Burton. Uma história lisérgica de uma menina que, seguindo um coelho de colete, cai num buraco que a leva para um mundo completamente mágico. Claro que a experiência não parece ser totalmente agradável, além dos perigos que aquele lugar apresenta, cada personagem de lá parece ter sido criado para ser irritante. O que, na verdade, torna a história menos infantil e mais ainda com a cara de Burton. Parece ideal mas o diretor optou por não adaptar o livro e criar uma história nova levemente baseada na história dos livros (além de ...No país das maravilhas também Através do espelho). Num rápido começo, vemos uma pequena Alice que conta pro seu pai sobre seu pesadelo com coelhos e Chapeleiros Loucos. Depois ela já aparece perto de seus 20 anos de idade. Indo para uma festa, que posteriormente ela descobre ser uma festa onde seu pretendente lhe pedirá em casamento, ela conta a sua mãe que ainda tem os mesmo sonhos. Todo santo dia. Claro que quando conhecemos o pretendente de Alice logo percebemos que aquele casamento não pode acontecer. E Alice acaba seguindo um coelho branco vestindo um colete. Na primeira parte, a história se desenvolve bem parecida com a do livro. Ela descobre uma porta muito pequena para passar, aí ela encolhe, depois cresce e por aí vai. As semelhanças acabam rapidamente e o mundo que ela visita agora é bem diferente do mundo do livro, e também dos seus sonhos. Aqui, a rainha de Copas domina o mundo de forma tirana e Alice logo se vê como a esperança dos residentes para libertá-los. A grande habilidade de Burton costuma ser em criar mundos fantásticos e envolver a história e os persongens também de forma fantástico. Assim como tem acontecido com seus últimos trabalhos. Bem, o mundo de Alice está