aliança liberal
O PRP (Partido Republicano Paulista) e o PRM, (Partido Republicano
Mineiro) fizeram alianças para prevalecer seus interesses e revezarem na presidência da republica, assim, esses partidos na maioria das vezes estiveram na frente do governo, ate que essas alianças se quebrassem.
No geral as alianças previam que ao termino de cada mandato, o atual presidente indicasse outro do partido em aliança com o seu.
Em 1929 de acordo com a politica do café com leite essa era a vez de um candidato mineiro ser presidente, mas então o presidente paulista Washington Luís decidiu que outro paulista o sucederia, o então advogado paulista Júlio Prestes.
Com o apoio de dezessete estados da época, Prestes montou uma forte concentração. O partido mineiro (PRM) não aceitou a candidatura de Júlio Prestes, e apoiou a candidatura do então governador de Minas Gerais Antônio Carlos Ribeiro de
Andrada. O PRM inseguro quanto a eleição, tratou de fazer novas alianças com outros estados, em junho de 1929 Antônio Carlos cedeu a candidatura ao gaúcho
Getúlio Vargas, e a vice indicaram o paraibano João Pessoa.
Assim formaram a chamada Aliança Liberal constituída por Minas Gerais, Rio
Grande do Sul e Paraíba.
Dai então começou a briga pelo poder entre Vargas e Prestes. Em sua obra
(Historia do Brasil) Boris Fausto demonstra bem a tensão entre os dois candidatos após a quebra do pacto entre os dois partidos, Edgar Carone e Maria Cecilia Spina
Forjaz, também dão bastante ênfase a essa tensão em suas obras, como a defesa do voto secreto por Getúlio Vargas, e a independência do judiciário e a anistia aos tenentes envolvidos em escândalos.
A Aliança Liberal de Vargas também defendia a necessidade de se incentivar a produção nacional em geral, e não apenas do café, discordando do ponto de vista do atual presidente que apoiava a chapa rival, muitas dessas farpas trocadas estão