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O físico André Marie Ampère (1775-1836) foi a primeira pessoa a utilizar uma notação decimal como um código para expressar conceitos de classificação documentária. Este código foi popularizado pelo conhecido bibliotecário Melvil Dewey, com sua publicação oficial em 1876. A partir daí, ocorreram inúmeras evoluções e expansões, comprovando-se hoje, como um dos sistemas de classificação mais utilizados internacionalmente – a CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY, em sua 21ª edição e em CD-ROM.
Paul Otlet (1869-1944), advogado belga, reconhecido pelo seu trabalho desenvolvido no campo da bibliografia em Ciências Sociais e seu colega, Henri La Fontaine (1854-1943), que trabalhavam em um índice bibliográfico que arrolasse todas as informações publicadas, sob a orientação do Institute International de Bibliographie - IIB (hoje a reconhecida Federação Internacional de Informação e Documentação – FID). Na busca por orientação para desenvolver as entradas dos assuntos, Otlet tomou conhecimento da Classificação Decimal de Dewey, 5ª edição, de 1894, da qual conseguiu um exemplar.
Estudando o sistema, ficou impressionado com a riqueza do material e, escrevendo para Melvil Dewey, obteve autorização para sua tradução para o francês.
Impressionados com a capacidade do sistema, Otlet e La Fontaine perceberam que a taxonomia do conhecimento humano pode ser expresso internacionalmente através dos números, ou seja, quanto mais números decimais utilizar, de forma mais específica pode-se organizar a informação.
O trabalho deixou de ser uma simples tradução, foi recebendo várias inovações, adaptações e complementos, passando de uma simples tradução da Classificação Decimal de Dewey, de um sistema enumerativo, para um novo sistema de classificação que permitem o uso de sínteses, ou seja, a composição de números compostos para indicar assuntos inter-relacionados.
A inclusão de tabelas auxiliares, cujos números poderiam ser utilizados em todas as partes do sistema