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Djedje fez esta revelação, na cidade de Pemba, depois de, durante cinco dias, ter trabalhado na província de Cabo Delgado. Sem revelar as circunstâncias em que os fundos foram roubados, identidade e número dos envolvidos, o inspector nacional do MISAU afirmou que, para além do dinheiro e combustível, a inspecção notou falta de clareza na alocação de medicamentos ao distrito de Mueda.
Aquele quadro sénior do MISAU revelou que os casos de desvio de fundos foram registados nos finais do ano passado nos distritos de Mueda e Chiúre, onde se constatou que cerca de três milhões de meticais sumiram dos cofres do Estado e que os mesmos não foram usados para os fins pelos quais foram alocados. A fonte fez saber que, nestes locais, descobriu-se igualmente que o combustível alocado para ser usado no abastecimento das viaturas ali afectas, também foi descaminhado.
Relativamente aos medicamentos, o Inspector Nacional da Saúde disse que ainda não se sabe ao certo se foram ou não desviados, por isso, o seu sector vai, a breve trecho, enviar uma equipa de inspecção para averiguar, de modo a saber o que de facto aconteceu. De acordo com Djedje, o “stock” de medicamentos ao nível da direcção provincial é estável, não havendo razão para a falta dos mesmos naqueles pontos de Cabo Delgado.
“Sobre o caso de desvio de fundos, os indiciados estão sendo ouvidos na Procuradoria Provincial e não podemos entrar em detalhes. No que tange ao combustível teremos que saber ao certo quantas vezes as ambulâncias ficaram paradas por falta do mesmo. Relativamente aos medicamentos, vamos mandar uma equipa de inspecção para averiguar o que aconteceu,