“Alguns aspectos históricos da classificação periódica dos elementos químicos”
1. Introdução
A classificação periódica dos elementos químicos pode ser considerada um dos feitos científicos mais importantes. Surgida na década de 60, hoje tem utilização no campo de pesquisa em Química e no ensino dessa ciência.
2. Esboça-se a ciência moderna
Do século 17 ao 19 a Ciência se desenvolveu grandemente na Europa. Com ela vieram os descobrimentos de novos materiais e o “impulso classificatório”, onde o homem separava esses materiais de acordo com alguns critérios para facilitar o estudo.
Na época, Lavoisier sistematizou a nomenclatura química, publicando seu livro Méthode de Nomenclature Chimique. Posteriormente escreveu Traité Élémentaire de Chimie, onde se referiu aos elementos químicos como “princípio”, “elemento”, “substâncias simples” e “corpo simples”, além de classificar as substâncias simples em quatro grupos. Lavoisier e Boyle contribuíram para o estudo de elemento químico. No entanto, hoje temos um significado diferente ao dado no século 18.
A partir do século 19 os conhecimentos sobre reações químicas foram sistematizados por Lavoisier, Proust e Richter, com criação de princípios fundamentais. Dalton foi o responsável pelo estabelecimento da existência de átomos com massas próprias e invariáveis. Joseph Gay Lussac descobriu relações volumétricas para reações químicas que envolviam gases e Avogrado emitiu a hipótese da existência de moléculas.
3. Os precursores da classificação periódica
Em 1829 Johann Dobereiner observou que ao agrupar certos elementos químicos com propriedades semelhantes, em sequência de três (tríadas) ocorriam relações numéricas entre os valores de seus pesos atômicos.
Jean Baptiste Dumas tentou achar uma explicação para esse fato, mas não conseguiu dizer algo mais além de que o trabalho de Dobereiner era somente um processo de classificação dos elementos.
Em 1849 Germain Hess estabeleceu a ideia de “família” de