Algumas contribuições da antropologia britânica

UNIVERSIDADE FERERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
TEORIA ANTROPOLÓGICA CLÁSSICA

PAULO GOMES DE ALMEIDA FILHO

ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES DA ANTROPOLOGIA SOCIAL BRITÂNICA
(FINAL DO SÉC. XIX À MEADOS DO SÉC. XX)

Natal/RN
Agosto, 2012.
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir é parte de um exercício final de compreensão do conteúdo pragmático do curso Teoria Antropológica Clássica, ministrada pelo professor Edmundo Pereira durante o primeiro semestre do ano de 2012. A questão inicial que permeou e estruturou toda a disciplina, foi entre outras palavras, “Que antropologia é esta que podemos chamar/ classificar como clássica?”.
Historiadores desta disciplina remontam sua origem à antiguidade clássica, especialmente aos gregos. Todavia, enquanto forma de produção de conhecimento reconhecida e formalizada, a antropologia tem sua origem em meados do século XIX, com os evolucionistas sociais. Sendo destinados os gregos, missionários e viajantes à “pré-história” da disciplina.
Como dito antes, devemos aos evolucionistas a formação de nossa disciplina, contudo, gradualmente os pressupostos de evolução em estágios como lei universal à raça humana foram abandonados pela antropologia. Sendo assim, o ponto de partida deste artigo, que o foi também do curso, será a parti da análise das principais tradições (escolas) antropológicas, período que compreende o final do século XIX e se encerra na metade do século XX. A disciplina que repudia os pressupostos evolucionistas e lança os principais elementos que norteiam a pesquisa antropológica desde então, será reconhecida por antropologia moderna.
Cumpre agora informa- lhes as fronteiras desta discussão, deixo bem claro que não pretendemos e nem poderíamos realizar uma história do que a pouco chamamos de antropologia moderna. Nossos esforços se concentrarão em apresentar no decorrer deste trabalho a tradição britânica (Antropologia Social Britânica),