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Praticamente todo o Oriente Médio tem grandes dificuldades para a obtenção de água, o que dificulta enormemente a agropecuária. Apesar disso, devido à baixa industrialização e à pequena urbanização, a atividade econômica predominante na maior parte dos países da região, levando-se em conta a área ocupada e a população empregada, é a agropecuária (sob o ponto de vista da geração de riqueza, o petróleo se destaca).
A aridez do clima determina a necessidade do aproveitamento intensivo das regiões naturalmente mais úmidas, como o litoral mediterrâneo e os vales fluviais. A maior parte da água consumida na região é utilizada na irrigação, mas, como o uso dessa tecnologia é caro, muitas regiões não dispõem desse recurso para obter uma boa produtividade agrícola. Com isso a produção de alimentos fica comprometida e a agropecuária não se desenvolve.
No Oriente Médio, de forma geral, a industrialização é pouco desenvolvida. Nas grandes cidades e principalmente nas capitais surgem alguns ramos industriais, em sua maior parte tradicionais, sendo os mais importantes o alimentício e o têxtil (originado da tapeçaria e tecelagem artesanal). A produção e a qualidade dos tapetes de lã produzidos manualmente no Irã, Iraque e Afeganistão são mundialmente conhecidas e alcançam elevado preço. Alguns países apresentam uma certa diversificação industrial, como Israel (química e bélica], Turquia (cimento, fosfatos e siderurgia], além do Irã e do Iraque (automobilística e siderurgia], mas nenhum deles está entre os mais importantes do mundo em nenhum produto.
O petróleo é o maior propulsor da indústria regional. A maior parte dos países exploradores de petróleo no Oriente Médio faturou várias centenas de bilhões de dólares com exportações desse produto nas últimas décadas; mesmo assim seu futuro econômico é incerto, pois os investimentos em infraestrutura e melhoria das condições de vida da população foram baixos, sem contar os que dilapidaram o