Algod O Colorido
ALGODÃO COLORIDO
GRANDE, Daniel.
NETO, Celso.
ABREU, Gabriel
Alexandre.
Discente FAEF-Garça
Garça, SP
Novembro, 2013
(Disciplina de Produção Vegetal)
ALGODÃO COLORIDO
Prof. Evelize
Docente FAEF - Garça
Garça, SP
Novembro, 2013
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, a principal alternativa para o cultivo de algodão na região semiárida brasileira é o algodão colorido. Por serem naturalmente coloridas, as fibras dispensam todas as etapas do processo de tingimento, reduzindo os custos na obtenção do tecido, os gatos com água e energia, além de reduzirem a quantidade de efluentes e, consequentemente, seus impactos ambientais. O cultivo é quase todo feito em base orgânica-agroecológica, o que gera um produto com apelo ecológico, que estimula o nível de consciência ambiental de maneira geral, beneficiando a todos os segmentos da cadeia produtiva (EMBRAPA, 2004).
O algodão colorido foi desenvolvido pelos incas e astecas há 4500 anos, bem como por outros povos antigos das Américas, Ásia, África e Austrália. Já foram identificas 39 espécies primitivas, o algodão possui fibras coloridas, principalmente na tonalidade marrom. Porém já foram descritos algodão em tonalidades verde, amarela, azul e cinza. Esses algodões por longos períodos foram descartados pela indústria têxtil mundial e até mesmo foi proibida sua exploração em vários países por serem considerados como contaminação indesejável dos algodão de tonalidade branca normal (EMBRAPA, 2004).
O algodão de fibra naturalmente colorida atribui uma produção voltada ao cultivo orgânico, possibilitando assim, melhores condições socioeconômicas aos agricultores, além das melhorias nas condições físicas, químicas e biológicas do solo (LIMA & OLIVEIRA, 2001). A utilização de resíduos orgânicos, em geral, potencializa estas melhorias, e em conjunto, ocorrem resultados diretos sobre a nutrição de plantas. Entretanto, a fertilidade nos sistemas orgânicos, ainda é o