Algocultura de algas marinhas no Brasil e no Mundo
Atualmente, uma série diversa de descendentes destes eucariotos primitivos, protistas, habita os oceanos e as linhas da costa marinha, bem como os lagos, lagoas e riachos de águas doces. Dentre esses as algas, seres vivos aquáticos e fotossintetizantes, que apresentam função ecológica semelhantes à das plantas, isto é, são produtores primários que utilizam energia luminosa para produzir o seu próprio alimento. As algas são separadas de acordo com o tamanho em dois grandes grupos: as algas microscópicas (microalgas) e macroscópicas (macroalgas) e sua distribuição dependem da salinidade e temperatura da água, disponibilidade de luz solar, correntes dos oceanos e das condições químicas e físicas afins (RAVEN et al., 1996).
No Brasil, os ambientes recifais ocorrem desde o Estado do Maranhão até o norte do Estado do Espírito Santo, numa extensão aproximada de 2.400 km de costa, porém de maneira bastante descontínua devido à presença da desembocadura de rios caudalosos, como o Rio Parnaíba, no Piauí, e o Rio São Francisco, entre os Estados de Sergipe e Bahia (Castro & Pires, 2001).
Os recifes do Brasil são os únicos do Atlântico Sul e podem se apresentar de dois tipos no que se refere a sua origem e formação: recifes de corais e recifes de arenito. Os recifes de corais são formados pelo crescimento de corais escleractíneos hermatípicos (corais pétreos ou verdadeiros, os chamados bioconstrutores), pelo acúmulo de seus esqueletos e pelo crescimento de algas calcárias incrustantes (coralináceas), as quais