Algas
Espécies colonizadoras do charco do Centro Ciência Viva de Sintra A colonização do charco do CCVS está planeada ser feita de modo natural, segundo sucessões ecológicas. A água é doce e tem origem numa nascente situada no terreno do Centro. No primeiro trimestre de existência, o charco apresenta os seres vivos que passam a ser descritos.
A nível microscópico são observáveis:
Diatomáceas (figura1) unicelulares, parede rígida de sílica, fotossíntese com pigmentos castanhos e verdes, xantofilas e clorofilas. Movimentam‐se flutuando no óleo que segregam.
Euglenófitas (figura 2) unicelulares, fotossíntese com pigmentos verdes, clorofilas.
Movimentam‐se com movimentos flagelares.
Protozoários (figura 3) unicelulares não fotossintéticos, alimentam‐se das partículas da água. A taxonomia dos protozoa distingue‐se pelo tipo de locomoção que utilizam: amebóide, flagelado e ciliado.
Clorófitas (figuras 4 e 5) unicelulares, coloniais e multicelulares, fotossíntese com clorofilas. Pertencem ao reino das Plantas.
A nível macroscópico são observáveis:s
Larvas de mosquito (figura 6). Além desta foram observados outros insetos como, larvas de efémera e larvas de joaninha.
Aves: contam‐se duas alvéolas cinzentas , Motacilla cinerea, piscos de peito ruivo,
Erithacus rubecula e uma carriça, Troglodytes troglodytes.
Ocorreu uma espécie invasora, as gambúsias (figura 7), de origem exterior, fornecidos por uma visitante, que ao estarem num aquário próximo do charco, conseguiram chegar através da subida do nível de água provocada por uns dias de chuva. Estes indivíduos foram retirados, por serem espécies exóticas e invasoras dizimam as espécies autóctones, as quais queremos que se mantenham e proliferem. 2
Figura 1:Diatomácea. Ampliação 1000x.
NOTA: Todas as figuras são fotografias capturadas de amostras de água do charco do
CCVS, em