Algas
DE GRACILARIA (G. CORNEA E G. DOMINGENSIS) DE OCORRÊNCIAS
NO LITORAL NORDESTINO
1
2
Clara Mariana Barros CALADO , Vanusia Cavalcanti FRANÇA PIRES ; Aline Pacheco
1
1
ALBUQUERQUE ; Kryslaine Machado de Almeida dos SANTOS ; Eliane Rolim
3
FLORENTINO .
1
Departamento de Química, Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Campus I, Campina Grande –
PB. E-mail: clarabcalado@gmail.com. Telefone (83)9663 3527.
2
Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira, Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Campus I
3
Departamento de Química, Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Campus I, Campina Grande – PB
RESUMO
As algas são comidas visando seu valor nutricional, sabor, cor e textura sendo combinadas com vários outros tipos de alimentos. As análises de certas algas comestíveis mostraram que muitas contêm significantes quantidades de proteínas, vitaminas e minerais que são essenciais para a nutrição humana. O filo Rhodophyta possui alguns gêneros de importância econômica, como a Gracilaria. Essas macro-algas apresentam coloração vermelha e são ricas no ficocolóide ágar. No litoral nordestino a ocorrência de vários gêneros de Gracilaria, entre elas a
G. cornea e G. domingensis. Estas algas estão sendo cultivadas e comercializadas, já desidratadas, para consumo humano. Daí a importância da caracterização físico-química visando determinar seus nutrientes. As algas (G. cornea e G. domingensis) apresentaram riqueza nos teores de proteína (17,80 e 16,60%) e carboidratos (61,97 e 52,92%) e baixos teores em lipídios (0,57 e 1,43%), respectivamente. Em especial a G. domingensis apresentou alto aporte de sais minerais (14,43%). Ambas as algas mostram serem adequadas para um consumo alimentar saudável.
PALAVRAS-CHAVE: Algas desidratadas, composição físico-química, algas vermelhas.
1 INTRODUÇÃO
O Brasil possui cerca de 700 espécies de macro-algas marinhas incluindo as do filo Rhodophyta com