algas marinhas
São, na maior parte, organismos unicelulares autotróficos, abundantes em ambientes marinhos e de águas continentais. Possuem clorofila a e c, e a cor é mascarada pela abundância do pigmento acessório castanho-dourado fucoxantina, um carotenóide. A substância de reserva é um carboidrato chamado crisolaminarina. Classe Chrysophyceae
É a classe das algas douradas, consiste em aproximadamente 500 espécies. Até a pouco tempo supunha-se que eram organismos predominantemente de águas continentais, mas atualmente sabe-se que são representantes abundantes do nanoplâncton marinho e contribuem grandemente para a produtividade do plâncton neste ambiente.
Não possuem parede celular, mas escamas de sílica. A maior parte desta classe é composta por indivíduos unicelulares flagelados. Se distinguem das amebas pela presença do cloroplasto. São fagocitárias de bactérias. Possuem, além de dois cloroplastos, um grânulo de crisolaminarina. Classe Bacillariophyceae
São organismos unicelulares componentes importantíssimos do fitoplâncton. Assim, são fonte alimentar primária para a fauna aquática, tanto marinha como continental. A maioria das espécies desta classe é planctônica, mas algumas ocorrem no sedimento ou sobre outras algas ou plantas.
As diatomáceas não possuem flagelos e tem a parede celular divida em duas metades. Seus plastídeos são acastanhados , com clorofila a e c e fucoxantina. Podem ser penadas (simetria bilateral) ou cêntricas (simetria radial). Um exemplo de diatomácea pedunculada pode ser visto na figura 1.
As espécies heterotróficas (absorção de carbono inorgânico) são principalmente penadas e vivem em sedimento marinho, em locais rasos. A maioria é autotrófica, e existem poucas heterotróficas obrigatórias.
Fig. 1 – diatomácea pedunculada – M.O.
É grande o registro fóssil desta classe – chamado de terra de diatomáceas – utilizado em toneladas