Alfred Marshall

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Alfred Marshall (Londres, 26 de julho de 1842 — Cambridge, 13 de julho de 1924) foi um dos mais influentes economistas de seu tempo. Seu livro, Princípios de Economia procurou reunir num todo coerente as teorias da oferta e da demanda, da utilidade marginal e dos custos de produção, tornando-se o manual de economia mais adotado na Inglaterra por um longo período. Marshall (1982) realizou a chamada da primeira síntese neoclássica, tentando conciliar o pensamento clássico e marginalista, dando nascimento ao termo neoclássico.
As utilidades marginais determinaram o valor dos bens, as quantidades demandas e, então, o preço no mercado de cada bem. Marshall, utilizando um gráfico de duas dimensões, demonstrou como ocorre o equilíbrio parcial de um bem, pela interação da oferta e da demanda: o aumento das quantidades ofertas reduz o preço, o que eleva as quantidades demandadas; estas se reduzem quando aumenta o preço.
Marshall manteve os princípios clássicos da “Mao invisível” da concorrência e a liberdade de mercado. Esses princípios asseguram que a maximização de lucros leva os proprietários dos fatores a receber de acordo com a contribuição de cada um no processo produtivo (produtividade marginal). A produtividade marginal de um fator corresponde ao acréscimo. O empresário terá interesse em empregar essa unidade adicional (por exemplo, o operador de um maquina) ate o ponto em que o valor da produtividade marginal for igual a seu preço (salário) (raciocínio pela margem).
Os salários e os preços, perfeitamente flexíveis, são regulados pela oferta e demanda de trabalho, ou de bens e serviços no mercado. A produção obtém-se em proporções variáveis de capital e trabalho, cujo empregado dependerá de seus custos: um mesmo nível de produto pode ser obtido com mais capital e menos trabalho, e vive-versa. Na economia clássica, pelo contrario, a função de produção apresentava proporções fixas: todo acréscimo de produção necessitava de adição simultânea de capital e trabalho.

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