Alfabeto Ogham

Alfabeto Ogham
1. História

A evidência arqueológica aponta para os povos indo-europeus a norte dos mares Negro e Cáspio, na Europa Oriental. No entanto, a evidência botânica, que estuda a distribuição das árvores do alfabeto Ogham, aponta para o vale do Reno e para região da cultura de La Tène, considerada o berço da cultura Celta.

2. Características

O Ogham era escrito da esquerda para a direita em manuscritos, e de baixo para cima em pedras. A linha central representa um tronco de árvore, e os traços representam os ramos. Era chamado beth-luis-nion, o nome das primeira, segunda e quinta letras[3] , de alguma forma semelhante à palavra “alfabeto”.
3. Letras

Simbologia e expressões:
- Beith: Bétula. o Auraicept na n-Éces conta que o deus Lugh trouxe sete bétulas para a Irlanda, e que as primeiras inscrições Ogham foram feitas sobre casca de bétula; daí ser esta a primeira letra do alfabeto.

- Luis: Sorveira-brava (Brilho do olhar)

- Fearn: Amieiro (Vanguarda do guerreiro, vasilha do leite, protetor do coração)

- Sail: Salgueiro (Palidez do morto, sustento de abelhas, princípio do mel)

- Nion: Freixo (Fundação da paz, orgulho da beleza)
- Uath: Pilriteiro
- Dair: Carvalho (Obra das mãos de um artesão)
- Tinne: Azevinho
- Coll: Aveleira (Amiga das cascas de noz, mais doce árvore)
- Ceirt: Macieira (Abrigo do louco, substância do sem valor)
- Muin: Videira

- Gort: Hera
- nGeádal: Caniço
- Straif: Abrunheiro bravo
- Ruis: Sabugueiro
- Ailm: Abeto Branco
- Onn: Freixo
- Úr: Urze
- Eadhadh: Choupo (Árvore que discerne)
- Iodhadh: Teixo (Mais velha árvore, mais bela das anciãs, energia do doente)
- Éabadh: -
- Ór: Ouro
- Uilleann: Cotovelo
- Ifín: Pinheiro (mais doce árvore, sabor mais maravilhoso)
- Eamhancholl: (Gemido do doente)
- Peith: -

4. Kennings (para poesias)

- Espada: Brasa de sangue
- Batalha: Estrondo de lanças
- Sangue: Orvalho abatido
- Rei ou chefe: Rompedor de anéis
- Morte: