Alfabetização
CURSO DE PEDAGOGIA
IVONEIDE DOS SANTOS LORENTZ
JULVANA BRAGHIROLLI
ALFABETIZAÇÃO
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia, do conjunto de técnicas, para exercer a arte e ciência da escrita. Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código (Soares, 1998). Por isso, aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las (ou de associá-las), mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural. Segundo Magda Soares, a alfabetização pode ser considerada como um processo permanente que pode se estender por toda a vida do ser humano. O termo alfabetização não ultrapassa o significado de ensinar o código da língua escrita, ensinar as habilidades de ler e escrever; pedagogicamente, atribuir um significado muito amplo ao processo seria negar-lhe a especificidade, com reflexos indesejáveis na caracterização de sua natureza, na configuração das habilidades básicas de leitura e escrita, na definição da competência em alfabetizar. Assim, entende-se por alfabetização, em seu sentido próprio e especifico, como processo de aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita. Segundo Emilia Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código