Alfabetização
A - ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA
Nível de desenvolvimento da aluna Adriele
Para descobrir como a criança pode interpretar e produzir escritas, mesmo antes de chegar a ser um escritor ou leitor (no sentido convencional), Ferreiro realiza uma série de investigações ( níveis de escrita), em que obedecem a uma sequência: nível pré-silábico, nível silábico, nível silábico-alfabético e nível alfabético. Através desses níveis de escrita pude perceber que Adriele está no nível pré-silábico, neste nível, escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança identifica como forma básica de escrita, pois a aluna não estabelece um vínculo entre a fala e a escrita, usa letras do seu próprio nome para escrever as palavras. A escrita é alheia a qualquer tipo de correspondência entre grafias e sons. A criança não faz distinção entre desenhar e escrever. Todas as escritas se assemelham muito entre si, o que faz com que a criança as considere como diferentes. Cada um pode interpretar sua própria escrita mas não a dos colegas.
Nível de desenvolvimento do aluno Gabriel
Gabriel, uma criança de 6 anos, está na hipótese alfabética, aonde ele venceu todos os obstáculos conceituais para compreensão da escrita, ele consegue ler e expressar graficamente o que pensa e fala. Porém, escreve foneticamente (faz relação entre o som e a letra) e ainda não consegue escrever ortograficamente, por isso comuns palavras com pequenos erros. Afinal, nem sempre se escreve como se fala. Deste modo é preciso estimular a habilidade da criança de prestar atenção aos sons de forma seletiva (sons de rua, casas, do corpo, etc). Desenvolver a capacidade de analisar as palavras em uma sequência de fonemas isolados, separando-os e sintetizando-os. No processo da alfabetização encontramos ainda, ao lado dessas conceitualizações, que são construções originais da criança, alguns conhecimentos específicos