alfabetização
Nesse contexto a avaliação educacional deverá manifestar-se como um mecanismo de diagnóstico da situação, tendo em vista o avanço e o desenvolvimento, não a estagnação disciplinadora.
Segundo Hoffmann (2005), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendizagem, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. Neste sentido, podemos entender a avaliação como uma ação provocativa do professor, desafiando o aluno a refletir sobre as experiências vividas, a formular e reformular hipóteses, direcionando para um saber enriquecido.
O importante é estabelecer um diagnóstico adequado para cada aluno e identificar as possíveis causas de seus fracassos ou dificuldades, visando uma maior qualificação e não somente uma quantificação da aprendizagem. A avaliação contribuindo para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.
Segundo Vasconcelos (2006), “a partir de uma concepção dialética de educação, supera-se tanto o sujeito passivo de educação tradicional, quanto o sujeito ativo da educação nova, em direção ao sujeito interativo”
(p. 58). No ponto de vista do autor, a partir de uma concepção dialética o professor tem resgatado seu papel substancial, pois não fica na posição de esperar o aluno amadurecer, mas pode