Alfabetização
É no processo de alfabetização que o educador procura propiciar no educando o gosto pela leitura e o respeito pela língua materna, mas torna-se viável que o professor que alfabetiza seja também um conhecedor das variações linguísticas, da estrutura e do funcionamento da língua e também das variações dialetais que se apresentam em uma sala de aula.
O professor é um mediador que deve propor atividades que levem a refletir sobre o sistema alfabético, a ortografia, os recursos linguísticos usados nas diferentes esferas de interlocução e, paralelamente, a participar de eventos de letramento de diferentes tipos, apropriando-se de diferentes gêneros textuais. É preciso saber organizar o tempo pedagógico e a rotina.
É importante para compreensão da função do professor alfabetizador entender o quão complexo é o desafio da alfabetização plena.
Reconhece-se que se o professor alfabetizador tem conhecimentos linguísticos, fica mais fácil o respeito dos vários falares regionais apresentados pela língua a qual vai ensinar e que está presente no cotidiano da sala de aula.
Diante disso, cabe ao professor alfabetizador introspectivamente refletir sobre quão complexa e importante é a tarefa de promover o uso comunicativo dos textos, e de todo o resto; reflexão, compreensão, automatização, enfim, da promoção de experiências educadoras de natureza distintas, invariavelmente segmentadas para os conteúdos observáveis e em conformidade com o planejamento.
2) Qual o perfil do professor alfabetizador ideal?
Tempo atrás, a profissão era altamente valorizada, mas, com o passar do tempo, ela sofreu significativa deterioração. Acreditamos que esse conceito necessitar ser recuperado em todos os seus aspectos: sócias, econômicas, políticas, educacionais e culturais.
Definir as características de um professor ideal é uma tarefa bastante complexa. Tais qualidades devem ser incorporadas ao período histórico, à