Alfabetização
Dirigido do Capítulo I do Livro: CAGLIARI, L. C. Alfabetização sem o BA-be-bi-bó-bu. São Paulo scipione, 2006.
1. Na antiguidade, os alunos alfabetizavam aprendendo a ler algo já escrito e depois copiado. Começavam com palavras e depois passavam para texto famosos, que eram estudados exaustivamente. Finalmente, passavam a escrever seus próprios textos. O trabalho de leitura e cópia era segredo da alfabetização.
2. Muitas pessoas aprendiam ia ler ir para a escola, já que não pretendiam se tornar escribas. A curiosidade, certamente, levava muita gente a aprender a ler para lidá-la com negócios, comércio e até mesmo para ler obras religiosas ou obter informações culturais da época. A alfabetização, nesses casos, dava-se com a transmissão de conhecimentos relativos às escritas de quem os possuía para quem queria aprender. Aprender a decifrar a escrita, ou seja, a ler, relacionado os caracteres às palavras da linguagem oral, devia ser os procedimentos comuns. Aqui, não era preciso cópias nem escrever, bastava saber ler. Para quem sabe ler, escrever é algo que vem como consequência
3. A alfabetização, na Idade Média, em geral acorria menos nas escolas do que na vida privada das pessoas, quem sabia ler ensinava a quem não sabia, mostrando o valor fonético das letras do alfabeto em determinada língua, a forma gráfica das letras e suas variações. Aprender a ler e a escrever não era uma atividade escolar, como nas Sumérias ou mesmo na Grécia antiga. Nessa época, como as crianças já não iam mais à escola, as que podiam eram educadas em casa pelos pais, por alguém da família ou até mesmo por um preceptor contratado para essa tarefa. Isso se entende desde a época clássica latina até o século XVI d.C.
4. Jan Hus (1374-1415) propôs uma ortografia padrão para a língua tcheca e, juntamente com este trabalho, apresentou o ABC