Alfabetização e Letramento
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mos que não foi invenção, a escrita passou por um longo processo de evolução.
Esse registro gráfico foi se configurando e teve a sua construção ou aquisição, aos poucos, e foi se constru
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indo ao mesmo tempo que sua prática era restrita a um grupo de técnicos, como os escribas no Egito (na antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados nu
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méricos, redigir leis, copiar e arquivar informações.
Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, estes profissionais possuíam grande destaque social).
O ato de escrever era uma atividade para poucos conhecedores que também costumavam referir-se como arte, sendo então outra forma de interpretar esse status do escritor, como artista. Mesmo nessas considera
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ções, a escrita já representava uma linguagem, ou seja, a comunicação oral, a linguagem falada tinha se tornado uma representação escrita.
Mas a expansão do processo de alfabetização, entendendo como o processo de aprendizagem do ler e escrever, só foi acontecer muitos séculos depois, na Reforma Protestante – o Movimento do Renascimento que foi tratado na disciplina de História da Educação (um período marcante e facilmente identificado pelas transformações em muitas áreas da vida humana, entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna), no primeiro semestre deste curso.
Oficina de Alfabetização
Oficina de Alfabetização
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Conteúdo da Aprendizagem
O líder da Reforma, Lutero, propõe que todos devem aprender a ler para poder realizar, com autonomia, a leitura da bíblia. Com essa perspectiva cria-se uma necessidade de alfabetizar, isto é, havia uma grande motivação para aprender, nesse contexto.
O texto bíblico, que era a finalidade da aprendizagem, ao mesmo tempo constituía-se, também, no próprio material de leitura utilizado na aprendizagem. Assim a riqueza dessa aprendizagem e