Alfabetização e Letramento
A professora e o professor necessitam articular condições de organização de espaços, tempos, materiais e das interações nas atividades para que as crianças possam expressar sua imaginação nos gestos, no corpo, na oralidade e/ou na língua de sinais, no faz de conta, no desenho e em suas primeiras tentativas de escrita. (Parecer CNE/CEB nº 20/2009)
Referencial teórico:
FERREIRO, Emilia. TEBEROSKY, Ana. (1999)
Relatam que a criança pode conhecer as letras ou o valor sonoros delas, mas não necessariamente compreender o sistema de escrita (ALFABETIZAÇÃO) e pode não ter informações sobre as letras, mas ter grandes avanços quanto à compreensão do uso da escrita (LETRAMENTO).
A criança elabora conhecimentos sobre a leitura e escrita, passando por diferentes hipóteses até se apropriar de toda a complexidade da língua escrita. Essas hipóteses são baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações e dependem das interações delas com o meio (pessoas e materiais escritos que circulam socialmente).
KRAMER, Sonia. (2001)
Defende uma concepção de criança que reconhece o que é específico da infância — seu poder de imaginação, fantasia, criação — e entende as crianças como cidadãs, pessoas que produzem cultura e são nela produzidas, que possuem um olhar crítico que vira pelo avesso a ordem das coisas, subvertendo essa ordem.
Outra preocupação da autora é a formação de professores como um direito tanto da criança quanto do professor de Educação Infantil. Ambos são cidadãos, sujeitos sociais, sujeitos de direitos e são produtores de cultura.
Assim, tanto os professores quanto as crianças são cidadãos, sujeitos sociais de direitos e deveres, produtores de cultura e, portanto os professores precisam entender as práticas de alfabetização como processo cultural.
SOARES, Magda (2012)
Contribui conceituando alfabetização e letramento:
Alfabetização é a aquisição do