Alfabetização e Letramento: a diversidade na fala e na escrita
RESUMO: A língua falada e a língua escrita têm suas particularidades de estrutura, de gêneros e de uso. A criança já chega à escola dominando a modalidade de língua oral, também se servindo de uma variação própria que é a marca de sua identidade cultural. Nesse contexto, como o professor poderá trabalhar com êxito e alfabetizar adequadamente seus alunos? Esta pergunta inquietou Faraco, autor que realizou um interessante estudo que muito auxilia ao trabalho do professor. Neste artigo exploraremos as ideias de Faraco (2003), complementando-as com as de Saraiva (2001), em seu estudo sobre o uso de Literatura na Alfabetização. A memorização oriunda da leitura repetida é um caminho interessante de trabalho apontado por esses dois pensadores e podem muito contribuir para as práticas de docência nesses primeiros anos escolares tão fundamentais para a futura vida escolar das crianças.
Palavras-chave:Letramento. Fala. Escrita.
1. Introdução
Neste artigo, abordaremos sobre a língua falada e a língua escrita. Refletiremos sobre como a criança chega à escola dominando a variação oral que é uma marca de sua identidade cultural. Buscaremos nos fundamentar em Carlos Alberto Faraco, autor que realizou um interessante estudo que muito auxilia ao trabalho do professor.
Também, exploraremos os conceitos trabalhados pelo autor (2003), complementando-as com as contribuições de Juracy Assmann Saraiva (2001), em seu estudo sobre o uso de Literatura na Alfabetização. Acreditamos que esses dois pensadores podem em muito contribuir para as práticas de ensino e aprendizagem nos primeiros anos escolares, tão fundamentais para a futura vida escolar das crianças.
Primeiramente, retomamos as considerações do professor Valter Soares Guimarães, em sua obra “Saberes, Identidade e Profissão” já nos alerta:
Qualquer adulto alfabetizado e razoavelmente esclarecido sente-se gratificado por ensinar a uma criança sorridente uma