Alfabetização tradicional e construtivista
Como visto nos textos, alfabetizar é muito mais que decodificar palavras, mas sim a relação do indivíduo com as práticas sociais simbólicas, de linguagens, que o cercam desde a mais tenra idade.
A alfabetização tradicional é um método mecânico e artificial de ensino da escrita e leitura literal, por meio de correspondências entre sons e letras que instrumentalizam, por meio de repetições pouco motivadoras, a aquisição da capacidade de codificar e decodificar palavras, pouco importando a utilidade daquele conhecimento na comunicação social. Já a alfabetização construtivista trabalha com a construção do conhecimento a partir de tentativas de escrita (mesmo que ainda não domine todo o conhecimento necessário para isso) com objetivos pragmáticos e que façam sentido para o educando, em seu universo circundante. A alfabetização construtivista parte do mesmo princípio do aprendizado da fala: aprendemos a falar, falando; assim, também devemos escrever e ler, praticando a leitura e a escrita e, aos poucos, aperfeiçoando esse aprendizado, de maneira mais significativa e motivadora possível.
2) Na sua opinião, qual a melhor maneira de alfabetizar?
Há inúmeras vantagens para a alfabetização construtivista, em especial porque supera a metódica e, muitas vezes sem sentido, técnica de decodificação da alfabetização tradicional. Aquela abordagem ainda leva vantagens, pois trabalha a leitura e a escrita apartir de uma atribuição de significado ao aprendizado proposto. Assim, os alunos que são alfabetizados por meio da abordagem construtivista acabam, desde muito jovens, aprendendo a utilizar o conhecimento adquirido em suas práticas comunicativas cotidianas, conforme as situações lhes forem sendo apresentadas. 3) Qual a diferença entre letramento e alfabetização? É possível alfabetizar letrando? 4) Diante do texto trabalhado e na sua concepção, como deve ser o professor alfabetizador e quais desafios esse profissional