Alfabetização em Processo Emilia Ferreiro
A autora inicia o capitulo baseando-o nas teorias e epistemologias de Piaget onde a criança constrói seus sistemas de interpretação, ou seja, pensa em diferentes hipóteses para a construção de seu conhecimento. Na aprendizagem inicial da alfabetização são usadas diferentes práticas, baseadas na união de sílabas, memorização, cópia etc. Nesse processo a criança não participa da construção do conhecimento.
Para Ferreiro (1996) a leitura e a escrita são sistemas que as crianças criam passo a passo e a alfabetização é algo que acontece de variadas formas para cada indivíduo, dependendo da maneira de como ele é estimulado. É caracterizado por grandes dificuldades a nível cognitivo. Há uma constante reconstrução, feita pela criança, de seu conhecimento adquirido, levando-a a transformações internas e assim ela pode avançar ao desenvolvimento da escrita e da leitura, embora a autora diga ser também aberto à interação social na escola e fora dela.
Ferreiro reconhece que de fato as crianças reinventam a escrita, elas necessitam primeiramente compreender o processo de construção. “Quando procuramos compreender o desenvolvimento da leitura e da escrita, do ponto de vista dos processos de apropriação de um objeto socialmente constituído...” (p.10). As crianças criam hipóteses sobre este objeto de conhecimento.
Nesse capítulo, é colocado que, existe um modo de organização que são os processos de construção do conhecimento, são várias fases ou etapas que a criança pode tanto avançar quanto recuar, até se apossar do código linguístico e dominá-lo, o tempo que cada criança passa. Essa evolução deve ser respeitada pelo professor, para que não haja aqueles velhos comentários: esse aluno não aprende, ou esse aluno tem problemas de aprendizagem e assim por diante.
Quando se procura apreender o