Alfabetização com receita
Em meio a tantas mudanças na educação, a evolução e o progresso no processo de ensino aprendizagem, ainda nos deparamos com profissionais que para alfabetizar, acreditam e recorrem às famosas “receitas”, as quais recomendam o que fazer como fazer e o resultado que será obtido, (positivo) quase sempre se você seguir passo a passo as instruções.
O que devemos considerar primeiramente é que a alfabetização é um processo, no qual o professor atua como mediador do conhecimento, gerando oportunidades para a construção do mesmo. É preciso levar em consideração a realidade do aluno ao elaborar o plano de aula, consciente de que as atividades, os exercícios não podem ser fragmentados, o aluno constrói seu conhecimento a partir do interesse pelo aprender, um “aprender” com sentido, focado no seu contexto social.
Desta forma é valido lembrar que não somos detentores de uma formula mágica, muito menos de uma receita que possa garantir a alfabetização. O que podemos é possibilitar, caminhos diferentes para que o aluno construa ele mesmo seu conhecimento.
Não acredito que uma receita possa garantir a alfabetização dos alunos, quando pensamos na palavra ‘’receita’’ a relacionamos com instruções que devem ser seguidas, para se obter o resultado esperado... Alfabetizar não se limita a instruções de passo-a-passo: o que fazer, como fazer, quando fazer.... Os alunos que foram alfabetizados, por exemplo, ano passado não são os mesmos deste ano, eles fazem parte muitas vezes de outra realidade, trazem consigo novos conhecimentos, e o professor precisa partir destes novos conhecimentos para dar inicio ao processo de alfabetização.
Assim, o professor deve fazer uso de metodologias diversificadas sempre, inovando, adequando atividades, exercícios que façam parte do contexto social do aluno, despertando no mesmo o interesse pelo ‘’aprender’’.
É preciso entender que o processo é continuo, e que como professores capacitados,