Alfabetização cartografica
A cartografia permite ler e interpretar o espaço próximo ou distante através de símbolos que se relacionam entre si, representando no papel um espaço reduzido, que fornece ao leitor informações que o ajudarão a se localizar no espaço e a compreender os diferentes espaços do mundo e suas dimensões. Esta temática deve ser trabalhada já nas séries iniciais do ensino fundamental, através de jogos e brincadeiras (MARTINELLI, 1998). Os conhecimentos cartográficos devem ser adquiridos em um processo de alfabetização, o qual Simielli (1986) chama de “alfabetização cartográfica”. Espaço é um conceito muito abstrato para uma criança e é a partir da sua realidade, do seu espaço vivido, percebido e concreto que se deve começar o trabalho com ela. As atividades necessitam partir do espaço próximo, do que é familiar para após trabalhar com espaços mais distantes. Cabendo assim ao professor, a tarefa de promover essas atividades, ajudando o aluno no desenvolvimento das noções espaciais (ALMEIDA, 2001). As primeiras atividades devem envolver o próprio corpo da criança, para que ela se aproprie do espaço através dos sentidos (visão, tato e audição). Brincadeiras que envolvam habilidades como pular, andar, engatinhar, brincar de roda, com a bola, com cordas, entre outras. Nessas brincadeiras podem ser introduzidas algumas noções geométricas, como a bola e a roda (círculo) e a corda (reta) (FURLAN, 2007). O professor pode utilizar ainda diversas atividades para trabalhar os conceitos de cartografia em sala de aula como maquetes, mapa do corpo, planta da sala de aula, construção de uma bússola, trabalho com fotos, entre outros (ALMEIDA, 2001). A alfabetização cartográfica é o objetivo básico das séries iniciais e ela propõe atividades que desenvolvam as seguintes noções: pontos, linha, área, lateralidade, orientação, localização, referências, noção de espaço e tempo (RIBEIRO et al., 2001). O objetivo principal foi identificar como