ALFA
Este estudo indicou que as mulheres vítimas de violência participantes desta pesquisa sofrem principalmente violência física e psicológica. As principais representações da violência são objetivadas como freqüente, desarmônica e depreciativa. A mulher na maioria das vezes manifesta reações pela violência sofrida com pasividade, vergonha, decepção, culpa e sofrimento.
Para fazer realmente frente à violência sofrida pelas mulheres é necesário dar continuidade à integração das unidades de proteção à mulher, maior divulgação nos meios de comunicação com o intuito de prevenir a violência e promover a saúde da mulher, para que ela se sinta apoiada e encontre equipe multiprofisional competente e integrada que lhe ajude a sair do ciclo de violência. Ou seja, formar uma rede capacitada, que realmente funcione fortalecendo as instiuições.
Portanto, pôde-se perceber como está tão presente a dominação e submisão de gênero e sua relação com a violência. Os dados podem colaborar para ampliação do debate em torno da violência de gênero em uma área endêmica como o Cari cearense. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados abaixo apresentados são resultados da coleta realizada na delegacia especializada de atendimento a mulher da cidade Juazeiro do Norte.
Como dito anteriormente, a partir dos contatos com as delegadas responsáveis e o aceso aos inquéritos policiais. As agresões foram tipifcadas nas seguintes categorias: física, psicológica, moral, patrimonial, sexual, tentativa de homicídio, homicídio e outros. No período estudado (206 -2012) existiram um total de 2.423 inquéritos. Os maiores índices foram os das “agresões físicas” com 910 casos e
“agresões psicológicas” com 879 casos, seguidas de 278 “agresões Morais e 135
“agresões patrimoniais”. A partir do gráfico abaixo, pode-se perceber a consistência da descrição das agresões cometidas. A soma das ações tipifcadas a partir das noções de
“agresão física” e “agresão psicológica”