Alexandre
Este assunto já foi visto parcialmente, nas disciplinas de química e na termodinâmica.
Para uma mistura de ar e combustível em forma de gás normal e em repouso, a propagação da chama é muito lenta, da ordem de 10m/s.
Se considerarmos que a combustão deve se dar em 30o de rotação do eixo de manivelas e se o diâmetro da câmara é de 10cm, temos:
Tempo de combustão: v = em 0,01 segundo, o eixo pode girar 30o então; x’ = ou n = 8,33 x 60 = 500
Portanto, nestas condições, a velocidade dos motores à gasolina ficaria limitada a 500rpm.
No entanto, esta dificuldade é contornada, aumentando-se a velocidade de propagação da chama, por meio da turbulência, dentro da câmara de combustão, além do aumento da pressão e da temperatura.
Logo após a faísca, a queima é muito lenta e a queima violenta, se dá com certo retardamento que é compensado pelo avanço de faísca. Quanto maior a rotação, maior avanço se faz necessário.
Na figura a seguir, pode-se observar a propagação da chama num motor de combustão por faísca, com dados muito interessantes, quanto à área da chama, ângulo do virabrequim, pressão, volume percentual percorrido, volume da câmara de combustão, massa percentual queimada e aumento percentual da pressão, devido à combustão.
figura 3.2, pág. 25 da apostila MCIE - A. D. e F.R. L.
9.1:- Combustão nos Motores de inflamação por faísca:
Como já foi visto a maior parte dos combustíveis para motores são basicamente hidrocarbonetos derivados do petróleo,
Para ocorrer à liberação de energia (liberação de calor) estes combustíveis devem reagir com O2 (oxigênio) que é o comburente.
Quando os combustíveis são gasosos, basta que sejam apenas misturados com O2, no entanto se forem sólidos ou líquidos necessita-se prepara-los para a reação, no caso de sólidos deve-se providenciar um leito de queima (grelha) com a