Alergia à protéina do leite e intolerância à lactose
FUNDAMENTOS
BIOQUÍMICOS
Francielle dos Santos nº 05
Francislaine Martins nº 06
Mariele Bueno nº 20
Técnico em Bioquímica – 3º TG
Profª: Josélia
ALERGIA À
PROTEÍNA DO LEITE
E
INTOLERÂNCIA
À LACTOSE
INTRODUÇÃO
O leite materno é um alimento rico em nutrientes, sendo que a sua composição química apresenta as características ideais para a digestão e metabolismo necessários aos lactentes. A iniciação precoce do leite de vaca na alimentação das crianças ocasionou uma desvalorização do leite materno.
Certificou-se, então, que houve um aumento no índice de determinadas patologias devido ao desmame precoce, dentre as quais se destaca a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância à lactose (IL), pois estas apresentam semelhanças que dificultam os diagnósticos clínicos. A APLV atinge o sistema imunológico, desencadeando reações contra o antígeno, que, neste caso, são as proteínas do leite de vaca gerando sinais e sintomas após a ingestão do alimento. Na IL o causador é a lactose, o “açúcar do leite de vaca”, que, na ausência da ação da enzima lactase, não ocorre consequentemente a absorção da lactose, a qual se acumulará resultando em desconfortáveis reações. Sucintamente, essas duas condições são comumente confundidas por profissionais da área da saúde, por apresentarem semelhanças, como a origem proveniente do leite de vaca, mas se diferem quando comparadas detalhadamente.
Estudos realizados certificaram que o leite de vaca é introduzido precocemente na alimentação da maioria das crianças antes dos noventa dias de idade. Contudo, o organismo do lactente não está preparado para a ingestão do leite de vaca, pois, embora seja o maior substituto do leite materno, as suas composições são metabolizadas de forma diferente,porque, além de ser de fácil absorção, o leite materno se constitui de menor teor calórico, maior quantidade de proteínas especiais (lactoferritina,