Alemanha imperial
A concordância implícita dos Norte Americanos em apoiar um estado germânico capitalista acabou por gerar imediatamente uma taxa de câmbio subvalorizada do Marco alemão em relação ao dólar no regime de taxas de câmbio fixas, com o objetivo de criar condições para que a Alemanha atingisse saldo de balança comercial favorável e se consolidasse como credor mundial.
O Banco Central Alemão, Bundesbank, desde 1957 até os dias atuais teve papel fundamental na proteção da moeda local, apoiado nas bases econômicas e na “coalizão produtivista” obteve a independência necessária para a eficiente remoção da subvalorização do Marco nos anos 70 e a força para assegurar a estabilidade monetária sem comprometer a estabilidade do crescimento nos momentos posteriores de crises.
Tantos os bancos públicos quanto os privados se destacaram como estratégicos e complementares, pois através da crescente participação dos bancos estatais no total de operações bancárias foi possível ampliar o papel do estado de supervisor, controlador e fiscalizador das autoridades monetárias, o que permitiu uma melhor gestão privada de riscos e maior informação as autoridades, em conjunto da criação de potentes conglomerados que se articularam na gestão e no financiamento das empresas por parte dos bancos privados, o que possibilitou alcançar um equilíbrio duradouro e sustentável da economia alemã.
O futuro aponta para um centro financeiro alemão, resultado da desregulamentação em curso desde os anos 80, que busca a entrada e saída de capitais e a internacionalização de seus bancos e indústrias, mas sem descartar a prerrogativa do governo de controlar riscos e minimizar fatores desequilibradores de suas variáveis macroeconômicas.
Conclusão:
O desenvolvimento histórico analisado conduziu a Alemanha até o século XXI como grande potência econômica hegemônica do continente europeu, As raízes autoritárias da via prussiana, bem como a “política de potência e bem-estar”