Aleijadinho, o filme

A vida do famoso artista barroco mineiro Aleijadinho é retratada por meio de um filme em que se resgatam grandes influências, como seu pai e grandes nomes, como o português Manoel Francisco Lisboa, Claudio Manuel da Costa, entre outros. O artista também teve grande influência do barroco europeu, que tem como característica o contraste entre a espiritualidade e o teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e o antropocentrismo do Renascimento. Suas obras são retratadas no filme, que tem forte caráter religioso. São rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções do artista. É evidente como ele estava se sentindo emocionalmente ao fazer cada obra.

A via pessoal de Aleijadinho também é fortemente retratada no filme. Mostra seu relacionamento amoroso com a negra sedutora Helena, a mulher por quem se apaixonou, valorizando assim o lado humano do artista.

Segundo o diretor do filme, Geraldo Pereira, e o roteirista, Renato Pereira, a história retratada no filme tem “80% de verdade histórica e o resto de ficção”. O grande artista Aleijadinho é representado pelo ator Maurício Gonçalves, que diz ter feito o possível para ser fiel a seus conhecimentos sobre o artista e ao roteiro do filme, visando realçar o humanismo de Aleijadinho. Também fazem parte do elenco do filme Ruth de Souza, Carlos Veneza, Edwin Luis, entre outros.

O artista Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, tem tal apelido devido à doença que o acometou, deixando-o deformado e incapaz fisicamente cada vez mais. Com a doença, sua amada Helena o abandonou, trocando-o pelo ajudante de ordens do governador-geral. Mesmo com tantas dores e sofrimento, somente sua morte conseguiu impedi-lo de