alegoria das cavernas

Ao analisar o texto “Alegoria da Caverna” é possível destacar a questão do “conhecimento” embora esta não esteja muito explícita. Em uma melhor revisão do texto consegue-se separá-lo em três partes facilitando assim, sua compreensão. Primeira, o ambiente, onde as pessoas se encontram e a situação por elas vivida, segunda, a libertação, a saída da caverna, e em terceiro, o retorno à caverna, e com ele a vontade de repassar o conhecimento adquirido.
O Ambiente onde as pessoas se encontram e a situação vivida por elas é representada pelos homens adaptados com a vida rotineira dentro da caverna regada pela a fraca luz de uma fogueira que no caso real é a luz provida do sol. Isso foi a forma de representar os seres humanos em suas “prisões”, sua vida diária, sua rotina tão “enraizada” que acabam por não perceber estar em uma prisão e não perceber a ausência de necessidades básicas como fora ilustrado pela fogueira, representando a luz,as sombras das estátuas representando os objetos nunca visto.
A libertação, a saída da caverna, fala sobre o prisioneiro que sai da caverna e descobre o mundo real, exemplificando o filósofo, o estudioso, as pessoas que saem do pensamento monótono, e buscam novas descobertas, novas linhas de raciocínio.
O Retorno à caverna, com a volta do homem , sua vontade de repassar as experiências vividas e a dura crítica de seus antigos companheiros que o espancam até a morte, ilustrou a vontade do filósofo de repassar o conhecimento, de apresentar às demais pessoas a descoberta do mundo real, das ideias e a “salvação” através da descoberta da verdade, as críticas e sua morte mostrou a resistência que existe em sair da vida rotineira “segura” e ir a busca da “aventura” das descobertas e da verdade.
Conclui-se que o texto é uma crítica às pessoas que preferem manter-se inerte em suas prisões, do que abrir suas mentes para o mundo real, a verdade, os estudos, pessoas que não buscam a luz, que fora representada no texto pela filosofia.