Alegoria da caverna e formiguinha Z
O mito da caverna, conhecido como Alegoria da caverna é uma passagem do livro “A república” do filósofo Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito, já que “Mito é uma passagem de tempos fabulosos, coisa inacreditável, se realidade e Alegoria é a exposição de um pensamento sob forma figurada”.¹ Através desta metáfora é possível conhecer uma das teorias platônicas: através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível e do inteligível.
A alegoria fala sobre prisioneiros desde o nascimento, que vivem acorrentados em uma caverna e que passam todo tempo de costas para a abertura, olhando para parede ao fundo que é iluminada pela luz solar. Todo conhecimento deles são pelas sombras projetadas na parede. Um deles consegue se soltar e vai até a abertura da caverna e contempla a realidade, mas ao retornar para contar aos outros, é mal visto por eles que não acreditam no que o fugitivo contou. Tudo isso nos faz pensar que o ser humano quando obrigado a viver em certas circunstâncias adapta-se de tal modo que essa situação se torna sua realidade, e se vier alguém para dizer o contrário, a pessoa se recusa a acreditar, chegando a acusar o “contrariador”. Isso também é visto no filme quando Z volta dizendo que conheceu Insetopia, a promessa de um lugar melhor, e ninguém acredita nele.
As coisas que chegam através dos sentidos são apenas sombras das ideias, só conseguiremos conhecer a realidade quando nos libertamos das influências culturais e sociais, ou seja, saindo da caverna.
O personagem Z por mais que se sentisse insignificante questionou tudo que lhe foi condensado a fazer, ele se pergunta “Por que tenho que ser como os outros mandam? Igual aos outros?”, ele resolve pensar por si mesmo e fazer o que acha certo para ele, não se atando ao que lhe foi imposto, ele correu riscos por aquilo que acreditava e conquistou o que almejava.
O importante é que, nós podemos fazer a