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1- Ao verificar uma situação de bloqueio, invasão ou qualquer atitude que demonstre a prenúncio destas, o policial primeiramente, deve isolar o local, se possível, depois comunicar seus superiores a respeito do fato, emitindo um relatório circunstanciado sobre a situação, no qual deve conter o maior número de informações possíveis, das quais podemos citar as mais importantes: a) quantidade (aproximada) de pessoas participantes da intentada – homens, mulheres, idosos e crianças; b) a motivação, ou seja, a bandeira que esse grupo defende, por qual motivo está ali? Protesto contra atos do governo? Contra uma ordem judicial? Contra uma ação policial? Contra a sociedade em geral? etc.; c) o (s) possível (eis) líder (es); d) localização da ocorrência – vias de acesso, construções, estado das rodovias, tipos das edificações construídas pelos invasores, quantidade de alimentos, se houve roubos ou furtos nas imediações após a invasão; e) pessoas moradoras e atividades exercidas nas adjacências; poderio bélico do grupo (armas letais e/ou não letais); f) meios de comunicação; g) verificar se o grupo pratica algum ato de violência contra as pessoas ou patrimônio; h) nível de stress do grupo (nervosismo ou não), após adotadas tais providências, caso exista um policial apto, iniciar as negociações visando estabiliza-la e criar uma zona neutra aonde as negociações possam ser realizadas de forma a evoluir para a solução do conflito fundiário.
2- Existia dantes, a ideia doutrinária de que o comitê de assuntos agrários não teria papel relevante na solução dos conflitos agrários, dadas as suas peculiaridades e somando-se a isso, havia a ideia de que conflitos agrários era apenas questão de polícia, não questão social. Superado tal conceito, a composição do comitê vai depender primeiramente do tipo de questão que deve ser resolvida, levando em consideração os interesses casos e motivação e circunstancias do conflito agrário instalado, vale dizer que a composição de um comitê