Aldo van Eyck

Apresentamos o arquiteto Aldo Ernest van Eyck e sua linguagem arquitetônica, mostrando sua preocupação social e sua procura por uma transformação no modernismo. Buscando superar o modo de se pensar a arquitetura a partir de um modelo funcionalista, Aldo inova em seus projetos de edifícios, praças, instituições e playgrounds.
Aldo van Eyck participa do IX CIAM onde foi criticado o formalismo da Carta de Atenas e o qual buscava o conceito de identidade. O IX e o X CIAM tiveram como tema o Habitat humano. E é a partir das discussões promovidas pelo Team X, o grupo no qual Aldo participava, levaram a extinção dos CIAM em Dubrovnik.
O Team X é um grupo de jovens arquitetos modernos que foram responsáveis pelo último CIAM em 1956. O grupo vem procurando respostas para o que era considerado uma crise do modernismo.
O arquiteto se destaca no Team X por ser o mais inovador e por apontar questões que nenhum dos outros integrantes apontaram. Aldo consegue se ‘aventurar’ em suas obras por ter buscado estudar a antropologia e a filosofia, além das observações feitas ao longo de suas viagens.
Van Eyck desenvolve conceitos e justifica sua arquitetura através de três maneiras de se posicionar: como teórico, como crítico e como pesquisador.
Aldo van Eyck nasceu em 16 de março de 1918 em Driebergen, Holanda. Entre 1919 e 1935, viveu em Londres. Depois de estudar na Academia Real de Artes Visuais, em Haia, Van Eyck no período de 1938 a 1942 estudou arquitetura no Instituto Federal de Tecnologia da Suíça em Zurique, onde se familiarizou com a vanguarda internacional. Ele permaneceu em Zurique até o final da guerra e casou-se com a estudante Hannie van Roojen. Suas principais obras estão localizadas em Amsterdã, onde o arquiteto se estabeleceu a partir de 1946. Aldo morreu em 14 de janeiro de 1999 em Loenen, Holanda.

O propósito deste trabalho foi de entender o período de crise do modernismo, e como Aldo van Eyck procurou respostas para este momento. Dividimos o trabalho