Alcoolismo e Tabagismo
A sua administração é feita por via oral. Poucos minutos depois da ingestão do álcool, este passa para a corrente sanguínea, onde pode manter-se várias horas, e a partir da qual exerce a sua ação sobre diversos órgãos do corpo.
O etanol afeta todo o organismo, sendo o fígado um dos órgãos mais afetados; este tem a missão de transformar o álcool noutras substâncias pouco perigosas para o indivíduo, mas tem uma capacidade limitada: pode metabolizar entre 20 a 30 gramas de álcool por hora. Entretanto, a bebida circula pelo sangue, danificando os outros órgãos por onde passa.
- Efeitos imediatos Funciona como um depressor do sistema nervoso central; Estado inicial de euforia e desinibição; Estado de sonolência, deturpação da visão e diminuição da capacidade de reação; Vómitos, diarreia, sede, dor de cabeça e desidratação Lentidão dos reflexos e perda de equilíbrio; Em demasia pode levar ao coma etílico.
- Efeitos a longo prazo Deterioração e atrofia do cérebro; Anemia, diminuição das defesas imunitárias; Gastrite e úlceras; Hepatite ou cirrose; Inflamação e deterioração do pâncreas e outros órgãos.
- Tratamento do Alcoolismo
O Alcoolismo, hoje em dia, já pode ser tratado com a utilização de três substâncias eficazes na supressão do desejo do álcool que são a naltrexona, a acamprosato e a ondansetrona. Naltrexona: esta substância bloqueia o prazer proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo que leva e mantém o alcoolismo. Os principais efeitos da naltrexona são o enjoo, o vómito.
Acamprosato: esta substância além de inibir os efeitos da abstinência, inibe os efeitos do álcool, diminuindo as taxas de recaídas para os pacientes que interrompem o consumo do álcool. Esta substância também tem efeitos secundários, dificuldade de concentração, alterações das sensações nos membros inferiores, dores musculares e vertigens.
Ondansetrona: há poucos estudos sobre a eficácia desta substância no