Albumina
2003). A mais antiga dessas substâncias é a nitroglicerina, utilizada por quase um século no tratamento de angina pectoris para diminuir a pressão sanguínea e facilitar a vascularização. Só no final da década de 1980 o mecanismo farmacológico desse fármaco foi associado à liberação de óxido nítrico.
As reações de nitrosação (ligações entre grupos nitrosos e moléculas orgânicas), com formação de compostos C-nitroso, N-nitroso, O-nitroso e Snitroso a partir das moléculas originais, são bastante conhecidas (Zhang et al.,
1996). Compostos formados são capazes de atuar em processos ativados por óxido nítrico. Já no final da década de 1990 foram detectados S-nitrosotióis in vivo, em pequenas concentrações. Tióis reativos das proteínas (da cadeia lateral do amino ácido cisteína) passaram a ser vistos como importantes alvos no metabolismo de óxido nítrico (Stamler et al., 1992).
Proteínas são modificadas, in vivo e in vitro, pela interação com espécies reativas derivadas de óxidos de nitrogênio, podendo ter suas funções alteradas.
Algumas proteínas são ativadas por essas reações e outras inativadas. Acredita-se que algumas proteínas podem ser convertidas em carreadores de óxido nítrico a 14 alvos biológicos específicos. Os