ALBERTO CAIERO

3104 palavras 13 páginas
A linguagem literária na modernidade

O Modernismo, movimento literário brasileiro, surge para renovar a ideia de literatura e de escritor, tendo este último trazendo o desejo de expressar-se livremente. Porém este fato só vem a acontecer na segunda fase do movimento, década de 30, em que o mundo inteiro passa por uma revolução econômica e social - a década de 30 do modernismo é a mais politizada, pois se preocupa mais com os problemas de óticas sociais, levando então, questões que opunham o modernismo aos movimentos literários anteriores, buscando romper com o tradicionalismo.
Sendo assim, a linguagem literária moderna conta com modificações no modo como até então era escrito – algumas mudanças são a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a valorização do cotidiano, a reescrita de textos do passado, e diversas outras.

Fernando Pessoa
Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um dos mais importantes escritores e poetas do modernismo em Portugal. Nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa (Portugal) e morreu, na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935.
Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas.

“Com tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?”

Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Os heterónimos, diferentemente dos pseudónimos, são personalidades poéticas completas: identidades que, em princípio falsas, se tornam verdadeiras através da sua manifestação artística própria e diversa do autor

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