Alain Resnais

701 palavras 3 páginas
Nascido em Vannes, na França, em 03 de junho de 1922, o cineasta Alain Resnais morreu no último 1º de março, cercado de sua família, aos 91 anos.
Um dos principais nomes da nouvelle vague, foi também um dos nomes mais importantes do cinema francês, tendo dirigido mais de 50 títulos em seus 78 anos de carreira: seu primeiro curta, “L’aventure de Guy”, foi realizado em 1936, quando ele tinha apenas 14 anos. Entre suas obras de referência, destacam-se o documentário sobre campos de concentração nazista, "Noite e Neblina" (1955), "Hiroshima Meu Amor" (1959), e o longa “O Ano Passado em Marienbad” (1961).
Formado em uma família letrada, Alain Resnais se apaixona cedo por todas as formas de artes: a fotografia e a literatura exercem influência em sua obra. Aos 12 anos, o jovem cinéfilo ganha de seu pai sua primeira câmera Kodak.
Apaixonado também pelo teatro, se matriculou no Cours d'art dramatique René-Simon, até que em 1943 participa da primeira turma de montagem no Institut des Hautes Études Cinématographiques, o IDHEC. Após a guerra, produziu uma série de filmes de arte altamente aclamados, como “Van Gogh” (1948) e “Guernica” (1949).
Contemporâneo à Nouvelle Vague, era próximo do grupo “rive gauche” (margem esquerda), junto com cineastas como Chris Marker - com quem co-escreveu “As Estátuas também morrem” (1953; Prêmio Jean-Vigo 1954) - e Agnès Varda, com quem produziu “A ponte curta” (1955), o primeiro dele. Ainda em 1955, Resnais ganha o Prêmio Jean-Vigo por “A noite a neblina” (1955), documentário que se torna um filme marcante sobre a deportação.
Em 1959 lança “Hiroshima, meu amor”, seu primeiro longa-metragem. O filme se tornou referência no cinema francês, tanto pela ousadia de seu tema – o trauma de uma recente II Guerra Mundial contado através de uma história de amor – e narrativa moderna. Se servindo de um estilo relativamente experimental, Resnais não se esquecia de divulgar a sua mensagem: a memória permanece como um dos temas prediletos do cineasta,

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