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A reação de decomposição ou de análise (pois através dela podem ser estudados os elementos químicos que dão origem à substância decomposta) é um dos tipos de reações químicas na qual determinado composto, por ação espontânea se instável e não espontânea se estável, ao se desfragmentar quimicamente, dá origem à pelo menos dois produtos diferentes. Como exemplifica a reação genérica a seguir:
2AB(s) -> 2ª(s) + B2(g)
Nessa reação, um composto simples AB se decompõe em duas substâncias simples A e B. Os símbolos subscritos (s, g) significam o estado de agregação das matérias envolvidas: sólido e gasoso, respectivamente.
Esse exemplo pode ser aplicado na decomposição do NaCl (Cloreto de Sódio) em Sódio sólido e Cloro gasoso: como o NaCl é extremamente estável, é necessário algum processo (geralmente eletroquímico) para que os átomos de cada molécula-íon sejam separados.
Quando o composto é instável, ou seja, pouco resistente a condições agressoras: altas temperaturas, baixas ou altas pressões e agitação, a reação de decomposição é espontânea, como ocorre na reação de análise da água oxigenada (peróxido de hidrogênio):
2H2O2(l) -> 2H2O(l) + O2(g)
Como peróxidos e superóxidos são substâncias instáveis, tendendo a formar apenas óxidos (pois a água nada mais é, do que óxido de di-hidrogênio) a reação de decomposição é altamente espontânea, pois se um indivíduo deixar um frasco de água oxigenada exposta ao ambiente sob luz solar, haverá liberação do gás oxigênio para a atmosfera e, após muito tempo, haverá apenas “água normal” no frasco abandonado.
Uma coisa chama muita atenção nas reações de análise: a formação de algum gás e sua liberação após a decomposição. Esse fato não é coincidência nesse tipo de reação, uma vez que os compostos são formados por afinidade eletrônica e os elementos que constituem substâncias gasosas são altamente eletronegativos, ligando-se então aos mais eletropositivos que tendem a formar substâncias