Ainda há esperança para o homem?
Gostaria de escrever uma história com final feliz, mas as notícias são desesperadoras, preocupantes. Todos os dias, ouvimos o clamor da natureza: temporais, secas, calor em excesso, vendavais, alagamentos, desabamentos, animais morrendo, homens com sede, fome, miséria.
O lixo toma conta de mares, rios, matando vidas, matando peixes, poluindo as águas, o ar cheira a fumaça de gás e de fogo, fica insuportável. O clima esquenta, incendeia os céus, o gelo derrete.
As florestas estão sumindo, o pulmão do mundo está fragilizado, está sendo atacado pela queima e pela derrubada do verde que nos protegia. E, de quem é a culpa, dos seres divinos, dos animais irracionais, ou do homem considerado animal racional (ser humano) que as vezes se torna mais irracional que os animais em relação a natureza?
O homem é o maior bem da Terra, mas não faz jus ao que lhe pertence, não cuida de seu habitat, não preserva o que de graça lhe foi dado, por ganância vende a natureza, por votos muda cursos de rios, queima, depreda, suja, contamina seu próprio alimento, destrói o que lhe dá substancias para viver. Mesmo com esses fatores contrários, o homem ainda tem jeito, ainda há esperança, o planeta foi feito para o homem e depende dele para sobreviver e, exige uma mudança radical deste ser ingrato e cruel para consigo mesmo.
É nesse sentido que vemos na peça de Millôr Fernandes, ele compara o homem como o câncer do planeta, mas, sabemos que para essa doença existe tratamento, doloroso, mas com possibilidades de cura. Estamos vivendo entre momentos de pessimismo e otimismo, esperamos que o homem reaja, busque antídotos para a cura, que não haja lentidão,o futuro está no presente e no amanhã incerto mas muito desejado.
Que o homem desperte, saia da cegueira e se cure, para que possamos escrever histórias de vivencia e comunhão entre ele e seu mundo, história com final feliz.
14/12/2013
AINDA HÁ ESPERANÇA PARA O HOMEM?