AIDS
Identificar condições de vulnerabilidade ao HIV/aids nesse segmento e abordagem técnica de enfermagem diante da aids , identificando conhecimentos quanto à prática da sexualidade, ao exercício do sexo seguro e atitudes de prevenção adotadas (ou não),
3.INTRODUÇÃO
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1980, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de San Francisco, que apresentaram “Sarcoma de Kaposi”, pneumonia por Pneumocystis jirovesi e comprometimento do sistema imune, os quais sabem, hoje são características típicas da AIDS (PINTO et al., 2007). Apesar do conhecimento do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ter ocorrido há pouco mais de três décadas, o número de pessoas infectadas e doentes tem aumentado vertiginosamente nesse curto período de tempo (CANINI et al., 2004). A AIDS representa hoje mais do que uma doença. Trata-se de um fenômeno social que trouxe à tona um profundo debate sobre valores ligados à sexualidade, às relações de gênero, à moral, aos direitos humanos e à vida. Embora as discussões deste texto estejam centradas na interface da epidemia com a infância e adolescência, convêm lembrar que os debates deste trabalho inserem-se nesse quadro mais amplo da construção da própria epidemia.
A AIDS é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual (sexo desprotegido) e sanguínea, por meio de objetos perfuro cortantes contaminados. O vírus do HIV se reproduz no corpo humano nos linfócitos TCD4+, tornando o corpo vulnerável à infecção por doenças oportunistas.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Autores que fazem análise das tendências da epidemia e de seus rumos no Brasil.
Identificaram três direções importantes. Em primeiro lugar, há relativa tendência de expansão do número de casos entre as populações